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Colesterol

  • Foto do escritor: Laboratório de Análises Clínicas Dr. Marcus Souza Farias
    Laboratório de Análises Clínicas Dr. Marcus Souza Farias
  • 16 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

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As doenças cardiovasculares em decorrência do colesterol alto são a principal causa de mortes no mundo atualmente e custam a vida de 100 mil brasileiros por ano.

O colesterol é um composto químico do grupo dos álcoois. Tem a textura e a aparência de uma cera gordurosa. Apesar da péssima fama, o colesterol é essencial ao organismo, pois está presente na estrutura de todas as células, forma ácidos biliares que atuam na digestão e faz parte da composição dos hormônios e de algumas vitaminas, notadamente a vitamina D. Por ser insolúvel em meio aquoso, como nosso sangue, ele é transportado por lipoproteínas, que são medidas e expressas por sua densidade (relação entre massa e volume).


Composição e diferentes tipos de colesterol

O colesterol é só um, o que varia é seu meio de transporte. Seu transporte, bem como o destino, depende das lipoproteínas, que são conglomerados proteicos, gorduras e outras substâncias. Elas podem ser de alta ou de baixa densidade, dependendo da composição, e têm funções diferentes.

LDL colesterol: o colesterol contido nas chamadas lipoproteínas de baixa densidade é chamado de LDL (do inglês low density lipoprotein). O LDL leva o colesterol para as nossas células e, em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que aumentam o risco de infarto e de derrame, processo conhecido como aterosclerose. Por isso, o LDL é conhecido como “mau colesterol” e seu nível deve ser mantido baixo.

HDL colesterol: quem tira o colesterol das células, para ser eliminado, são as lipoproteínas de alta densidade, ou HDL (do inglês high density lipoprotein). Ele ajuda a evitar o entupimento das artérias, sendo conhecido como “bom colesterol” e seu nível deve ser alto.

Fatores de risco

História familiar: a presença de níveis elevados de gorduras no sangue pode ter origem genética e ser herdada dos pais para os filhos. É a chamada hipercolesterolemia familiar, condição que raramente pode ser tratada apenas com mudanças no estilo de vida. Vários genes já foram associados à esta condição.

Sedentarismo: a atividade física ajuda a “queimar” o colesterol ruim (LDL) e a aumentar o bom (HDL).

Dieta inadequada: excesso de gorduras e carboidratos, somado à quantidade insuficiente de fibras e alimentos antioxidantes, pode causar aumento do colesterol ruim. Uma vez diagnosticado, o tratamento do colesterol elevado deve ser imediatamente iniciado, com adoção de mudanças no estilo de vida e, se necessário, uso de medicamentos.

O tratamento adequado com medicação, associado à mudança do estilo de vida com atividade física e dieta, é fundamental nos casos de hipercolesterolemia.


Prevenção

A prevenção se faz através de um estilo de vida saudável, com consumo moderado de gorduras saturadas e atividade física regular. Porém, é preciso estar ciente de que, do colesterol sanguíneo que temos, somente 15% vem da alimentação; o restante é produzido especialmente pelo nosso fígado, e nesse caso, somente medicação consegue inibir sua produção e reduzir os valores no sangue. As melhores dietas reduzem somente 10% do colesterol sanguíneo.

Hábitos de vida saudável, ainda na infância e na adolescência, seriam a prevenção primordial. Após os 40 anos de idade, porém, se inicia o período de maior prevalência dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular: o colesterol elevado, a hipertensão arterial e o diabetes, acrescidos pelo tabagismo, obesidade e sedentarismo; nas mulheres, a chegada da menopausa é também um fator de risco.


Para diminuir o colesterol ruim:

– praticar exercícios físicos; – ter uma alimentação saudável; – consultar um médico para avaliação, pois pode ser necessário tomar medicamentos para normalizar os níveis de colesterol LDL.


Para aumentar o colesterol bom:

– praticar exercícios físicos de alta intensidade; – aumentar o consumo de abacate, nozes, soja, aveia, frutas e legumes; – perder peso, se estiver acima do peso ideal, especialmente se tiver muita gordura abdominal.


Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/

 
 
 

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