Semana Nacional de Mobilização e Luta Contra a Tuberculose
- Laboratório de Análises Clínicas Dr. Marcus Souza Farias

- 28 de mar. de 2024
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A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
No Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose, anualmente.
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.
A tuberculose é um dos agravos fortemente influenciados pela determinação social, apresentando uma relação direta com a pobreza e a exclusão social.
Assim, torna-se importante a interlocução com as demais políticas públicas, sobretudo a assistência social, num esforço de construir estratégias Intersetoriais como forma de viabilizar proteção social às pessoas com tuberculose.
Sinais e sintomas mais frequentes da tuberculose:
– tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;– cansaço excessivo e prostração;– febre baixa geralmente no período da tarde;– suor noturno;– falta de apetite;– emagrecimento acentuado;– rouquidão.
Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas.
Prevenção e tratamento:
A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença e está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e em algumas maternidades. Essa vacina deve ser ministrada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.
A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.
Quinze dias após iniciada a terapia, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção e só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.
O bacilo é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por essa razão, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. A etiqueta da tosse, que consiste em cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir, também é uma medida importante a ser considerada. Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/

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